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Cão - 1997


Ornatos Violeta Lyrics

 

Cão - 1997 Lyrics

Cão - 1997 by Ornatos Violeta


01 - Punk Moda Funk

Quero mijar
Agora quero mijar
Deitar o excesso fora enquanto peço pra tirar mais um
E agora vou
Directamente ao fundo
E sinto assim a dor do mundo pelo que eu sou
A Sharon Stone tem um olhar igual àquela dama
Fora da minha razão será sempre tudo igual
A coisas que eu vejo e nunca dá pra dar a volta
A mente segue o seu percurso normal
A semana do Samana boa mama cá me chama
Adoro a cara dela quero tê-la numa cama

Quero mijar
Agora quero mijar
E o punk moda funk um dia vai voltar

Eu sou tão bom de amar
Se em meu beijo
Crê no que eu dei
Agora temo por ti
Meu anjo
Vê no que eu dei
Eu quero ver a lua a ver-me andar
A ver-me a cantar
Não tem de haver só
Um lado bom e um mau
Um lado fora de hora quando a noite é prá demora
É salutar eu sei que é mau de encaixar
Eu sei mas é salutar

É difícil entrar na canção gump
Meu conselho é saltar ao sinal jump
My mosquito friend i know you understand me
Tu fais seigner mon coeur d'harmonie

Eu sou tão bom de amar
Se em meu beijo
Crê no que eu dei
Agora temo por ti
Meu anjo
Vê no que eu dei

02 - Bigamia

Cingir meu corpo
esquecer a bigamia
Um nó em mim serei cireneu ao outro dia
Herdei do mal a mal toda a virtude
Mas perco tudo se me perco assim será só
Fazer a deus a vontade e ver que mesmo assim
A febre não pára
A fome não pára
A sede não pára
A gula não pára

Tudo me enjoa
Tudo me irrita
Ver-te bem no cimo desta afronta vais ver quanto mais me excita
Eu sofro de alalia
(Sofremos de alalia)
Mas perco tudo se me perco assim será só
Fazer a deus a vontade e ver que mesmo assim
A febre não pára
A sede não pára
A fome não pára
A gula não pára

Dizia o outro que isto é só biologia
Prometo o mundo à noite
E o fim virá de dia
Resta pensar que será por amor
Mas perco tudo se me perco assim será só
Fazer a deus a vontade e ver que mesmo assim
A febre não pára
A sede não pára
A fome não pára
A gula não pára

Foi não que eu dou
Que eu dou tão

A febre não pára
A fome não pára
A sede não pára
A gula não pára

03 - Líbido

A minha líbido é tão sensível
E quando vibra faz-me um homem tão incrível
O meu corpo não é capa pró teu livro mas
Vou ensinar-te o que é sexo à moda antiga
Eu nem digo dou duas sem tirar
Quem sabe até tiro antes de acabar
Eu quero deixar claro tudo o que é de mim
E só depois de estar em paz eu posso dar

Embora
Agora
Que a líbido trouxe a morte aqui

Olá Que homem tão amável
Traz um sorriso indeciso que achei agradável
Mas não me sai da cabeça
Quem uma voz na sua tenha dito tenta
Protejo as costas evidentemente
Sem humilhar respeito toda a gente

Eu quero deixar claro tudo o que é de mim
E só depois de estar em paz eu posso dar

Embora
Agora
Que a líbido trouxe a morte aqui

Já não dou

Passei nas costas da lei
Mas deu-me alento pra micar a carne rija
Nesse aquário azul do azulejo
Um estranho peixe
Pratica um estranho beijo
Outra imagem como no cinema
A porta preta prenha de omissões

Eu quero deixar claro tudo o que é de mim
E só depois de estar em paz eu posso dar

Embora
Agora
Que a líbido trouxe a morte aqui

Já não dou

Mal mal,
Tudo igual
Ou tudo bem aparte a falta de sal
Nesta rave todos seguem a praxe
E todos trazem sua cota parte de haxe
"Dá-lhe lume" - diz a doce dama
O meu amigo não controla a chama
A sua cara foi de quem sacou o jogo

Eu quero deixar claro tudo o que é de mim
E só depois de estar em paz eu posso dar

Embora
Agora
Que a líbido trouxe a morte aqui

Já não dou

04 - Letras S

Quero ser só
E quero ter só algo mais
Que eu nada sou sem companhia
Diz-me quem eu sou como se o não fosse
A rua quebra-me a força negativa
Sorrir
Não é pêra doce
Diz-me quem eu sou como se o não fosse

Matei o monstro da monogamia
e a minha vida parou na letra S

05 - A Dama do sinal

A dama do sinal
Não olha para mim como era normal
O guarda errou em pô-la no chão
Onan procura quem são
Mas nada indica que eu vá por fim dar paz à minha mão
Patrícia pensa igual
Acerca do que é para nós fundamental

Bastava um dia pra mostrar quem sou
Embora ignore agora com quem vou
Mas vejo um fim tão mau não vês que em mim tudo é maior
Hoje o desejo amanhã nasce o ódio em mim
Tudo é maior

À uma e meia da manhã
Chega o comboio à nação
Eu vou pra casa vou ligar a televisão
No vigésimo sexto can*l
Falará PJ um espanhol divinal
A dama espera pelo fim do peep-show
Perguntará se eu tenho alguém
Perguntará quem é que eu sou
Perguntará se o faço bem

Bastava um dia pra mostrar quem sou
Embora ignore agora com quem vou
Mas vejo um fim tão mau não vês que em mim tudo é maior
Hoje o desejo amanhã nasce o ódio em mim
Tudo é maior

A dama do sinal
Já vai há coisa de um mês e tal
Que eu não a vejo entrando num bar
Mas ela vai voltar
E eu vou dizer que a noite é mais quente à luz do seu olhar

06 - 1 Beijo = 1000

Se ela diz é tudo o que eu sei
Não dá pr´andar mais sobre a saia
Para mim procura não ver
E tal só faz com que ela caia

Escuta bem nada passa num dia
Fala fim mas com determinação
"Estar só torna tudo mais fácil"
Não é mais que ouvir teu coração

Se ela diz não posso pensar
Se eu não dormir vai ser mais caro
Cora mais se eu falo por si
Não quer ouvir o que é tão claro

Escuta bem nada passa num dia
Fala fim mas com determinação
"Estar só torna tudo mais fácil"
Não é mais que ouvir teu coração

Eu sei como é bom estar só
Se és mais
Eu não sou
Porque amanhã já cá não estou
Eu vim dar mais que um beijo igual a mil

Ela diz "não é normal!"
E paro agora vou an*lisar
Saltei ao vazio que afinal é bem mais
E vim cair num mundo igual
Só aparenta
o erro foi deixar
A ironia da camera lenta
Não nos dar tempo para pensar

Eu sei como é bom estar só

É fácil amar
E ser amado
É só ter jeito para falar o que é melhor de ouvir
Mas o calor que é tudo o que é bom
Só acontece quando nada é claro
Escondo o que é verdade e cru
Pornografia é vício são
Mas fique em platão
Eu sou o rei masturbador
Eu sou o céptico a falar
Mas se a falar de amor
Eu julgo ter razão
Ser da terra dependente
É o dilema da semente
Contrariar
Não é coerente
Dona aranha coma o seu marido
Dona aranha não jante o seu marido
Dona aranha não coma e coma o seu marido
Dona aranha nada disto faz sentido

07 - O Amor é isto

Têm cara de anjo
É quase perfeita
Mas lembra-me outra mulher
Um outro anjo
Outra forma de vida
Ou outra coisa qualquer
Não compreendo quem me diz ser capaz
De sacudir a liberdade isso é demais
Eu quero ser o que amanhã quiser
É com teu ego que sais

O amor é isto
O amor é isto e nada mais

Chegou-me agora a noticia
Um amigo meu
Caiu em contradição
Dizem ser melhor a liberdade
Tudo bem
Ãhn ãhn
Mas também ela é uma mulher uma prisão
Pára por aqui
Não sofre qualquer tipo de evolução
Se eu quiser eu acabo tudo
Mas mal de mim prendeu-me o coração

O amor é isto
O amor é isto e nada mais

É liberdade pr'aqui
É liberdade pr'ali
Toda a gente diz
Toda a gente quer
Mas querendo ou não
Ninguém lhe dá a mão
E todos querem a prisão de uma mulher
É tudo fruto da nossa natureza
E quem não é a sua negação
O diabo chegou e humildemente a Deus falou
Não somos eva nem adão

O amor é isto
O amor é isto e nada mais

08 - Homems de Princípios

Eu tenho um génio pecador que não me deixa
Só que passeia a carne em torno da moral
Mas na vontade com que nego a devoção dou
Toda a magia
Todo o meu sal
É mais exacto sendo tudo uma salada
Na mesma veia corre amor e vontade
Se não há carne o coração não come nada
Pensa que é puro
Não tem o dom de

Pensar
Só faz sentido tudo ser assim
Pensar
E ver que tudo tem o mesmo fim

Se não me atrai uma forma de sentir sou
Pior que o bicho cão e o bode preto
E se hoje quero alguém pago a mesma conta
Só que na febre
Vem a doçura
Aquele macho prima pela fala mansa
Cuidado fêmea em seu novo affair
Quem fala branco guarda preto sob a língua
E sente cinza
Não tem o dom de

Pensar
Só faz sentido tudo ser assim
Pensar
E ver que tudo tem o mesmo fim

Aquela mão
Segue a minha mão
Vagueia só
Segue a condição
Um dia sem
Logo fico com
Mulher é deus
Dançar é bom

Pensar
Só faz sentido tudo ser assim
Pensar
E ver que tudo tem o mesmo fim

09 - Mata-me Outra Vez

Fala-me um pouco mais
Era tão bom ficar
O mal é que eu já não sei quem eu sou
Eu não sei se eu sou capaz
De me ouvir

Fala-me um pouco mais
Era tão bom subir
E dar o que eu nunca dei a ninguém

Sei que é bom teu travo a tudo
O que é mortal
Agora
Mata-me outra vez
Era tão bom direi

Tudo tem um fim
E aqui não há
Ninguém que possa ter o mundo
Para dar.
Se um dia voltar,
Vai ser só mais uma forma
De me ausentar
Daquilo em que eu não
Quero pensar

Já tudo teve um fim
Já que eu
Estou por cá
Eu digo como é fácil
Para mim se já não dá

Sei que é bom teu travo a tudo
O que é mortal
Agora
Mata-me outra vez
Era tão bom direi

Paro de andar
Paro pra te ouvir
Paro para ver se é bom pra mim
Se é melhor do que uma vida
Tão só e prenha de ninguém
E vejo que é bom dizer
Paro pra te ouvir
Mas foi só
Para ver
Se o futuro é para nós
Para quem tem o mesmo mal de
Não saber amar
Falo que
Pensar em mim
É cura e faz-me acordar

Ou dormir

Fala-me um pouco mais.
Era tão bom subir
E dar o que eu nunca dei a ninguém

Sei que é bom teu travo a tudo
O que é mortal
Já agora
Mata-me outra vez
Era tão bom, direi

10 - Um crime á minha porta

Isto é verdade
Sem dor nem magoa
Isto é só mais uma razão
Pra estar sem ninguém
Por ti

Vim da rua de matar alguém
E foi assim que eu matei por bem
As razões
Não há razões
É que eu não tenho mais amor pra dar
E a ninguém
Quero não amar para não cair
Não vou dar
E não vou ter
A mesma forma de estar
Tudo bem vá durar um dia
Faça agora tudo o que eu fizer
Quero estar voar e só contigo
Mas só enquanto eu quiser

Sobre esta forma de amar
Vai de uma forma de estar

Vim da rua de matar alguém
Agora espero o sol
Agora espero só
Quem não dá para ter quem não dá
Pra dar um brilho ao ego
E ter assim o cheiro do que um dia
Seria
O nosso dia
Daquilo que eu faria

Agora sinto a dor
Agora sinto a dor
Por quem matei
Por ter feito amor
Qual dor
Eu só faço o que eu quero
Eu não penso em ninguém
Por pensar
Meu nome é partir
E voltar
E tudo por quem?

Sobre esta forma de amar
Vai de uma forma de estar

Levo-me ao inverno
Pela mão da minha culpa
Tenho a força para ser mais forte
E roubo-te a desculpa
Eis a preocupação
Com uma qualquer situação anormal
É triste o fim ser igual
Para nós
Estar nas nossas mãos
O evitar
Simples da dor
E qualquer dia me trás
Até mim

Qual a minha culpa qual
A sentença
Da lição não tiro nada
Mas que o crime só compensa
E se eu matar
Logo pela madrugada

Sobre esta forma de amar
Vai de uma forma de estar

Eu não sou normal
Eu não quero ser igual
Isso é virar um homem
Que eu não sou
(Sou) ouro em teu olhar
Serei o pai do teu prazer até ao dia
Em que o amor for para nós
A ultima fatia
E se o trago é difícil
E a veia entope
Só nos resta a nós os dois
A hemorragia

Sobre esta forma de amar
Vai de uma forma de estar

11 - Débil Mental

É que eu não sou um débil mental
Eu posso estar errado ou ter agido mal
Mas pago o preço que eu tiver de pagar
Se for pra tal eu sofro só
Se não te agrada a forma de eu falar
Acorda e vê que eu cago pró teu não gostar
Se as minhas calças
Parecem de um pijama
Da próxima vez eu saio como entrei na cama
Só me agrada ser quem quero
Longe de uma falsa situação

Masturbação
Não fica só pela palma da mão
E é tão mau
Se a dita V.I.P. fala caro e faz pensar que eu sou vulgar
Eu sou
Só não aguento
É que ela diga tanta prosa e seja só ar
E nem o ar é puro

Hipocrisia é mal que eu não suporto
Pior até que o não pensar
Mas a verdade é que eu não sofro pelo mal
Mas pelo meu bem

Diz meu mal ou leva-me à razão
Quero andar por fora do que eu sou
Deixar o tempo ver
Do que é capaz

Sobre o que gira à volta já falei
Contudo há certas coisas em que eu não pensei
Se o meu destino é negro ou claro
Quem vai dizer nada muda em nada tudo o que eu pensei fazer
O mundo não é nada
Nada à minha beira
Se tudo o que acredito já não está preso à cadeira
E tudo o que eu faço é pensado em mim
No fundo eu sei que toda a gente acaba sendo assim

Diz meu mal ou leva-me à razão
Quero andar por fora do que eu sou
Deixar o tempo ver
Do que é capaz

Não vejo nada contra de infalível
Fala bem, fala a minha língua
Que eu não sou tu
Homem de afectação
Beija-me o Cu
Livra livra já não posso mais ouvir
É tanta coisa fora do normal
Procuras água no deserto

Quem sabe até nos faz bem
Eu sou mais eu sem ninguém
A minha vida não tem nexo
Dar-lhe um rumo é dar-lhe um fim

Meu bem dói ou não
Não eras tu contra a traição
Quem evitou
Por fim o mal
Não foi a pura mas o débil mental

Só me agrada ser quem quero
Longe de uma falsa situação

São quem são e em nada são iguais
Quem é mais
Há que eu saiba um ponto igual em nós
Sermos tão desiguais

12 - Esfera

Eu vim de outra esfera
Tão só como escura
Eu dei-me ao teu dia

13 - Chuva

Embora lave o medo que há do fim
A chuva apaga o fogo que há em mim
Oiço a voz de quem me quer tão bem
E fico a ver se a chuva a ouvirá também
Na espera de uma luz

14 - Letra S

A minha mão não quer
Que eu mate agora
Eu mesmo nunca sei
Eu posso dar
Posso dar mundo
Tal fosse um copo grande embora sem o fundo
Eu não entendo mas amo quem tu és
E que assim sendo padeço a teus pés

Matei o monstro da monogamia
e a minha vida parou na letra S

15 - Raquel

Quem diria
Que um dia
Voltava a ver Raquel
Fiquei parado e pouco lhe falei
Há quanto tempo não te via
Julguei até já ter estancado a hemorragia
Mas ao que vejo o tempo não passou
Como era bom
Contar-te o que eu sentia
Mas vejo que a conversa vai ficar pra outro dia
Por hora só me sai
Raquel



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